sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

F. Scott Fitzgerald


Meu pequeno romance norte-americano predileto. Narrativa de fácil fruição. Linguagem simples, direta, escorreita. A história bem amarrada de personagens marcantes (no grau positivo), que é a História dos dramas e contradições de uma época - os anos 20 (grau relativo), e que é, sobretudo, símbolo da falência dos ideais, do choque entre o universal e o contingente, da inadequação romântica (grau superlativo). No fim, o farol que pisca em verde não é promessa de um futuro alvissareiro ou signo de um ideal que se renova constantemente. é só um farol mesmo. 

Grande literatura, sem precisar recorrer a elaboradas meditações filosóficas (viu, Mann) ou a experimentalismos linguísticos (viu, Rosa).

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